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CLIPPING: BANDAG

Revista Pneus (Associação Brasileira do Segmento da Reforma de Pneus) - Capa - O ano que vem será ainda melhor


O ano que vem será ainda melhor

Fabricantes de matérias-primas e equipamentos, nossos associados, fazem um balanço positivo de 2004 e traçam um ano com crescimento contínuo para 2005.

O fim de ano chegou e é hora de se fazer um balanço do setor e se preparar para 2005. Apesar dos problemas, 2004 foi um bom ano. E cada empresa, cada uma à sua maneira, soube mostrar competência para superar as adversidades. A Vipal investiu na produtividade, para reduzir custos. "Também negociamos ao máximo com nossos fornecedores, e reajustamos os preços, buscando dar ao mercado todo apoio possível para que o reformador conseguisse repassá-lo ao cliente, valorizando a atividade da reforma", explica Leôncio Barão, diretor de Marketing da Vipal.

No caso da Levorin, o que ajudou a empresa foram os investimentos em equipamentos iniciados em 2003 e que começaram a operar a partir da metade de 2004. A empresa investiu US$ 6 milhões na aquisição de dois banburies (misturadores de borracha), que devem duplicar a capacidade produtiva da empresa. A Unisa também investiu em novos equipamentos que deverão entrar em produção no primeiro semestre de 2005. Na Drebor, toda dificuldade foi superada com produto de qualidade, muito trabalho e persistência. Esta determinação norteou a equipe da empresa e sua direção nos poucos momentos de dificuldades pelos quais a empresa passou, enquanto a Ferlex, a fim de viabilizar o investimento na nova fábrica, adotou medidas duras de racionalização, corte de despesas e aumento da produtividade.
Pontos positivos


Mesmo com momentos difíceis, 2004 deixou boas lembranças. "Para a Marangoni do Brasil, o ano de 2004 foi extremamente importante porque significou a integração produtiva de uma parte fundamental do nosso processo, a seção de mistura", lembra Gian PieroZadra, diretor Presidente da empresa. "A sala banbury foi finalizada em abril e entrou em plena produção no mês de agosto. Isso representou para a Marangoni, um elemento fundamental para a continuação de seu processo de desenvolvimento e crescimento nos mercados da América Latina".

Como o ano de 2003 tinha sido muito ruim, para Cristiano Laborne Costa, diretor Superintendente da Unisa, o reaquecimento do mercado foi o que houve de mais positivo em 2004. Leôncio Barão, da Vipal, acredita que para o segmento, o melhor foi o desenvolvimento do setor agrícola que provocou um aquecimento, mesmo que tímido, para o setor de transportes. Edson Tagliari, gerente de Vendas da Divisão Tortuga também lembra o crescimento do número de pneus produzidos, impulsionados pela elevação da atividade econômica, como fator positivo.

Para o departamento de Marketing da Drebor Borrachas, o ponto positivo mais relevante em 2004 foi a abertura de novas concessionárias que vieram ampliar a rede Dreborl SPD, totalizando 66 pontos em 22 estados do País. A Bandag partilha hoje de um cenário positivo, promovido pelo crescimento econômico nos mercados Comum Europeu e Americano, o que demandou um incremento das exportações brasileiras. "Verificamos também um aumento na atividade econômica no nosso país, o que ocasionou um crescimento da produção e conseqüentemente das vendas", explica Roberto Ducatti, gerente Geral da Bandag do Brasil. "O aumento da nossa produção atendeu nossas expectativas no ano, provocado principalmente pelo maior consumo interno. Entendemos que este resultado positivo se deve principalmente porque a Bandag acertou ao adotar o viés estratégico da prestação de serviços como diferencial neste mercado".

"Para toda a equipe da Unisa, sem sombra de dúvida, o ponto mais positivo de 2004, foi o pagamento da concordata suspensiva da empresa, com a liquidação de 97% dos compromissos remanescentes dos problemas e dificuldades vividos por nós em meados da década passada", afirma Cristiano Laborne Costa, diretor Superintendente da Unisa. "Porque confirma a consolidação do trabalho de recolocação da empresa no mercado de materiais para reforma de pneus, que consiste na personalização do atendimento ao cliente, com desenvolvimento de produtos e serviços específicos para a necessidade de cada empresa".

Expectativas para 2005

A Marangoni tem uma visão muito positiva da economia brasileira para 2005. "Nós acreditamos em uma constante recuperação da economia do País, não somente nos segmentos de mercado que se beneficiam da forte competitividade internacional, mas também em setores ligados ao consumo interno", afirma Gian Zadra, diretor Presidente. "Não acreditamos que a política monetária restritiva do governo possa prejudicar excessivamente o crescimento do Brasil dando, ao contrário, mais credibilidade aos olhos dos investidores estrangeiros".

A mesma visão otimista é compartilhada pela Vipal. "Nossa visão é de crescimento, pois todos os indicadores apontam para isso, e pelo fato de não termos qualquer acontecimento que desvie a atenção do mercado como eleições, Copa do Mundo, dentre outros", adianta Leôncio Barão, diretor de Marketing da Vipal. "Temos no ano que vem, uma excelente oportunidade de consolidar os números positivosque o País tem atingido. Com trabalho e foco no que é importante, o Brasil tem tudo para ter um grande ano". Otimista também está Edson Tagliari, da Tortuga. "Acreditamos que 2005 deveráapresentar um crescimento mais significativo, o que será muito importante para o setor de transporte, que é o primeiro a perceber os sinais desse aquecimento", prevê Tagliari.

O departamento de Marketing da Drebor tem a expectativa de que no próximo ano possa contar com uma economia estável com condições de planejar ações de crescimento seguro. Enquanto, a Levorin espera por um aumento de mercado próximo ao valor do crescimento do PIB, 3,5%, a Unisa acredita que o ano deverá ser muito bom, pois vários setores produtivos do País estão investindo em expansão, por terem saturado suas instalações em função da demanda crescente de nossa economia, que esteve bem aquecida no segundo semestre de 2004. "Um ponto que considero importante para esta avaliação, é o saldo da balança comercial encontrar-se positivo, com volume de importações alto, o que indica crescimento sustentável. O Brasil hoje exporta muito, e importa muito para suprir a demanda interna", analisa Cristiano Costa, diretor Superintendente da Unisa. "Quando a economia está desaquecida, o saldo se mantém positivo, pelo fato de se importar muito pouco, sendo positivo somente no saldo e não no efeito".

Otimista inveterado, Fernando Metzler, diretor Presidente da Ferlex, acredita em um maior crescimento econômico do Brasil. "Creio em um valor mais real do dólar, no crescimento do mercado internacional e nos frutos do trabalho realizado em 2004", afirmou Metzler.

Apostando no crescimento

Todas as empresas consultadas apostam que o mercado irá crescer em 2005. "O nosso mercado, o de pneus destinados ao transporte de carga, em curto prazo (2005) vai confirmar o crescimento experimentado ao longo deste ano, sendo diretamente ligado ao incremento da economia no geral", aposta Gian Zadra, da Marangoni. "Maior produção significa mais matéria-prima e produto acabado transportado".

Para Leôncio Barão, da Vipal, o próximo ano deve seguir com o crescimento da economia. Ele acha que a falta de carcaças deve se atenuar, aliviando a pressão do transportador. Edson Tagliari, da Tortuga, acredita que o mercado seguirá o ritmo da economia, porém, com um alto grau de exigência na evolução técnica e na prestação de serviços do reformador. "Como em toda nossa economia, a profissionalização é uma exigência" , diz Tagliari. "Investir em qualidade e treinamento é uma exigência cada vez maior". Enquanto a Levorin está otimista com 2005, a Unisa acredita que o setor deve continuar aquecido, pois, segundo Cristiano Costa, o setor cresce exponencialmente em relação a alguns outros setores, que necessitam de grande movimentação de insumos e produtos acabados, em sua maioria por via rodoviária.

Para que estas previsões se tomem realidade, algumas medidas poderiam ser tomadas. Uma delas, na opinião de Gian Zadra, da Marangoni, é acabar com os ataques que o setor de recapagem está sofrendo, pela mídia e em nível governamental, por parte de outros grupos de interesse, teoricamente complementares, mas evidentemente concorrentes. "Estes ataques podem prejudicar seriamente não só o nosso setor, como também a indústria de transporte, o meio ambiente e, conseqüente- A Vipal acredita nos indicadores que apontam para um crescimento em 2005. mente, o Brasil como um todo", afirma Zadra.,br>

A falta de consciência do reformador em estabelecer uma política comercial consistente é outro problema. "Estabelecer esta política éperfeitamente possível, principalmente com o apoio que os fabricantes de matéria-prima oferecem", garante Leôncio Barão, da Vipal. "Como causas externas que podem prejudicar o setor, aponto legislações tanto estaduais como federais (como Inmetro, por exemplo), que tendem a se desvirtuarem das suas razões originais para cercearem o mercado reformador. É preciso atenção a isso e, principalmente, participação de todos nos esforços capitaneados pela ABR". Edson Tagliari adverte para que todos fiquem atentos com relação a ações legais no tocante à certificação do Inmetro e na importação de carcaças por serem uma oportunidade e um risco ao mesmo tempo. "O setor, como um todo, deve estar muito atento para que o mercado não seja encolhido, o que geraria uma crise que poderia ter graves conseqüências".

Há meios de ajuda

"O nosso setor pode crescer por meio de uma credibilidade maior e mais sustentável, e através de uma política econômico-ambiental mais atenta e inteligente", diz Gianzadra, da Marangoni. Segundo ele, a maior credibilidade tem que passar necessariamente por um comprovado profissionalismo da categoria, eliminando o excesso de informalidade ainda existente. Passa também por uma urgente certificação de qualidade do processo de reforma, podendo assim, transmitir uma imagem positiva do setor possibilitando a correta valorização do serviço prestado ao segmento de transporte, ao meio ambiente e ao Brasil como um todo. "A política econômico-ambienta! deveria apoiar um setor que representa recuperação e reciclagem através, por exemplo, de uma política fiscal favorável, ou pelo menos não atrapalhar, apoiando interesses opostos", reclama Zadra. "Além de tudo isso, acreditamos que seria importante a entrada em vigor da nova lei de falência, que defenda mais o interesse do credor e elimine de vez os ´mortos vivos´ que estragam o mercado através de práticas ilegais e concorrência desleal".

Para a Tortuga, seria necessário o investimento em treinamento, programas de qualidade e, principalmente, na divulgação ao consumidor da real importância do setor. "Ousuário de pneu reformado, no nosso entender, tem um conhecimento muito pobre das nossas atividades", afirma Edson Tagliari. "Se esse conhecimento for estimulado, a valorização do conceito de nosso produto será muito maior".

A auto valorização dos reformadores e a busca pelo aprimoramento técnico são alternativas para o setor crescer. "Isso significa que o reformador deve preparar a si mesmo para enfrentar sua concorrência de forma a não degradar a atividade, com um bom controle de seus custos, política comercial consistente, treinamento das equipes de vendas e produção e investimentos mínimos em qualidade e produtividade", diz Leôncio Barão, diretor de Marketing da Vipal. "Apoio dos fabricantes para isso não falta". Cristiano Costa, da Unisa, acredita que as previsões otimistas para o próximo ano devem se concretizar. Na opinião do departamento de Marketing da Drebor, caso isso aconteça, a estabilidade financeira e valorização do frete poderão ser a garantia de aquecimento e crescimento do setor de transporte no Brasil. Sérgio Levorin, gerente de Unidade de Negócios Recauchutagem, da Levorin Pneus, espera que o programa de exportação brasileiro continue, enquanto Fernando Metzler, da Ferlex, espera maior vontade política dos políticos.

Receitas para o sucesso

As empresas do setor deram algumas dicas para se ter sucesso em 2005. "O sucesso de uma empresa no setor de reforma vem principalmente de uma séria parceria com um fornecedor de nível e da capacitação técnica, que garanta um padrão de qualidade impecável", afirma Gian Zadra, da Marangoni. "Mais uma vez, todas estas palavras não terão significados se a ética não prevalecer sobre a informalidade e as práticas ilícitas", adverte. "A combinação do foco no cliente com uma visão ampla de mercado e defendendo a atividade, serão fatores determinantes para o sucesso em 2005. Além disso, cabe aos fabricantes apoiarem os reformadores e aos mesmos se comprometerem com os resultados do transportador", afirma Leôncio Barão, da Vipal.

A Ferlex aposta no aperfeiçoamento constante de seus padrões de qualidade dos métodos e produtos, inclusive no investimento em equipamentos e na aplicação de cursos para seus colaboradores."Treinamento, excelente prestação de serviços e clareza no conceito de administração de custos e comercial. A profIssionalização da equipe administrativa e comercial é fundamental para o sucesso", prega Edson Tagliari, da Tortuga. "Ao longo do tempo, o reformador desenvolveu um excelente conceito técnico, e o investimento na ampliação desse conceito para todas as áreas da empresa é o diferencial entre as que obtêm sucesso e as demais".

Para que tudo isso se concretize, segundo as empresas do setor, é necessário investir em tecnologia que possa dar qualidade, eficiência e produtividade, melhorando os produtos/serviços oferecidos e reduzindo os custos e despesas internas. Cristiano Costa, da Unisa, afirma que, com certeza, é preciso investir sempre em treinamento e melhoria do atendimento ao cliente, porque fazer borracha com qualidade, outras empresas no mercado também fazem. "O importante é surpreender, cativar e encantar o cliente a cada dia, de maneira diferenciada, o que a Unisa busca incansavelmente".

Voluntariamente a Bandag buscou junto ao Inmetro sua certificação e está trabalhando fortemente para a certificação de toda sua rede de concessionárias na norma ISO 9001-2000, a qual já tem 50% certificada. "Entendemos que há necessidade de padronização do setor através de normas técnicas desta atividade e neste sentido estamos realizando um trabalho junto ao Inmetro e à ABNT para que possamos contar com as especificações claras a serem respeitadas", afirma Roberto Ducatti, da Bandag.

Segundo ele, só assim será possível elevar o nível de qualidade do setor, proporcionando mais qualidade, segurança e garantia de desempenho para todos os usuários. "Entendemos que isto é do interesse do mercado consumidor dos nossos produtos e estamos lutando para que esta ação venha se tornar um fato o mais breve possível. Nossa meta é fazer com que isto se torne realidade nos próximos dois anos, embora estejamos enfrentando bastante resistência" finaliza o executivo Roberto Ducatti.

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