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CLIPPING: TONICO´S BOTECO

Correio Popular - Caderno Popular - Pág. 8 - Tem samba no Boteco - Roberto Serrão


Leia abaixo matéria na íntegra

Roberto Serrão é o terceiro convidado, hoje e amanhã a partir das 21h30, do projeto Ala de Compositores no Boteco, que acontece quinzenalmente desde 8 de janeiro no Tonico’s Boteco. O projeto traz compositores de escolas de samba do Rio para Campinas e, extra-oficialmente, abre o carnaval da cidade. A produção é do Tonico’s Boteco e de Leandro Fregonesi. Roberto será acompanhado do grupo campineiro Quarteto de Cordas Vocais. O couvert é R$ 10, sem consumação mínima.

Além de composições próprias que fizeram sucesso ao longo da carreira, como Nos Pagodes da Vida e Amor Sublime, Roberto Serrão tempera o repertório das duas noites em Campinas com músicas tradicionais de carnaval. Entre elas, a marcha-rancho Máscara Negra, de Zé Ketti, e o samba-enredo que deu o titulo da Sapucaí de 2002 à Mangueira, Brazil com Z é pra Cabra da Peste, Brasil com S é Nação do Nordeste.

Natural de Belém (PA), Carlos Roberto Serrão Guimarães admite não conhecer sua terra natal. “Sai de lá ainda bebê, aos 11 meses de idade. Já passei ao redor e por cima, quando fui para o exterior, mas lamento nunca ter parado”. Como mora desde pequeno no Rio, orgulha-se em dizer que completou 54 anos em 20 de janeiro, dia de São Sebastião, o padroeiro de sua cidade do coração.

Sua relação com o samba começou cedo. Aos 5 anos ganhou uma gaita de presente do pai. Nos tempos de banda no colégio, tocava requinta (pequeno clarinete). E, aos 14, fundou o bloco Ninguém é de Ninguém, no bairro de São Cristóvão que, anos depois, transformou-se na escola Acadêmicos da Abolição, do grupo C.

Roberto Serrão lembra com saudade do tempo em que surgiam compositores e parcerias. “O bloco carnavalesco Cacique de Ramos, há 40 anos, era uma vitrine de intérpretes, como Alcione e Beth Carvalho, e produtores, como Milton Manhães e Rildo Hora. Foi ali que surgiu o grupo Fundo de Quintal”, conta. Hoje, segundo ele, muita gente da velha guarda não compõe mais porque não vê o esforço valer a pena. “Trabalho como representante comercial. A gente tem que matar um leão por dia. Compor não é meu ganha pão. É válvula de escape, tá na veia.

Apesar das dificuldades, lembra um grande momento na carreira, em 1997. Participou no Central Park de Nova York do festival Summer Stage. “Estava programado um show, mas nós, da velha guarda, fizemos quatro. O público, de cinco mil pessoas, foi muito caloroso”.

Apesar de mangueirense, ele não desfila em escola de samba. “Não gosto muito dessas coisas, mas sou pé quente porque a única vez que sai numa escola foi na Vila Isabel, em 1988, e ela ganhou. Hoje, desfilo somente nos blocos Simpatia Quase Amor, de Ipanema, e no Barbas, de Botafogo. São cerca de 15 mil pessoas durante quatro ou cinco horas nas ruas do Rio”.

Novo Disco

Roberto Serrão se prepara para lançar no fim deste semestre, o CD solo Cara da Gente, com músicas suas e de vários companheiros. Ele gravou dois discos com Noca da Portela — Brasilidade (1990) e Manda me Chamar (1996). Nos Pagodes da Vida, regravada por Alcione, e Amor Sublime, por Elza Soares, são algumas de suas cem composições. “Ainda tenho 300 inéditas”.
A próxima atração do projeto Ala de Compositores no Boteco é Noca da Portela, nos dias 19 e 20 de fevereiro.

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