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O Estado de São Paulo - Caderno de Classificados - pág. CL4 - Produtos ecológicos ganham espaço no setor de construção


Produtos e materiais ecologicamente corretos ganham cada vez mais espaço no mercado de construção e despontam como alternativa para quem deseja utilizar soluções que não agridem o meio ambiente e ainda colaboram com a redução de despesas. As opções oferecidas pelos fabricantes incluem aparelhos climatizadores de ar que economizam 95% de energia, sistemas hidráulicos que aproveitam a água da chuva, telhas de fibra vegetal, impermeabilizantes à base de água, tratamento de esgoto particular no próprio terreno, além de diversas soluções para uso doméstico.

Alguns produtos contam até mesmo com o apoio do Greenpeace, como o climatizador de ambientes desenvolvido pela Viva Equipamentos. O aparelho e similar a um ar-condicionado, mas não utiliza os compressores e gases comuns nos modelos tradicionais.

O diretor da Viva, Zsolt Makray, um dos desenvolvedores do projeto, explica que o produto é composto de duas hélices que sopram vento sobre uma espécie de colméia de papel, que é constantemente molhada por um mecanismo especial dentro do aparelho. A evaporação ajuda a diminuir a temperatura do ambiente em cerca de 6 graus nos dias mornos e até 12 graus nos dias de maior calor. “Não é tão potente como os produtos que utilizam compressores, mas consome dez vezes menos energia (algo equivalente a uma lâmpada de 100 watts), não resseca a pele nem incomoda os olhos e o nariz, por causa da umidade produzida, ajuda a manter uma temperatura agradável sem criar um choque térmico e tem preço competitivo no mercado”, acrescenta. O modelo, com controle remoto e timer, custa R$ 1.040.

Makray conta que a empresa investiu R$ 300 mil para desenvolver o produto e adequar-se a todas as normas exigidas pelo Greenpeace. O processo levou mais de um ano e somente agora a fabricante obteve a licença para o uso da marca. “Temos outros projetos em mente, mais ainda é cedo para entrar em detalhes”, comenta.

Consciência — O diretor executivo do Greenpeace Brasil, Frank Guggenhein, explica que a organização não tem a política de fornecer licenças, o que só acontece em casos especiais, quando a ação ajuda de alguma forma as campanhas promovidas pela entidade, como a que prega o uso racional da energia elétrica. “Nesse caso, o produto torna-se um bom exemplo de como é possível encontrar soluções viáveis.”

Mesmo assim, o número de empresários que procuram o Greenpeace para obter licenças aumenta a cada dia. O responsável pela liberação do uso da marca, Samy Menasce, da Todaba, diz que recebe diariamente cerca de oito empresas de diversos segmentos atrás de informações sobre licenciamento. Segundo ele, o setor de construção civil é um dos que tem demonstrado interesse crescente nessa área.

O candidato deve cumprir regras muito rígidas, como utilizar matérias-primas renováveis, adotar sistema de fabricação limpa (sem poluentes, com baixo consumo de energia e sem trabalho infantil), usar embalagens recicláveis e oferecer preços competitivos. “Em seis anos de atividade, licenciamos mais de cem empresas e o número de consultas cresce a cada dia”, afirma Menasce. “Antes, a maior parte dos empresários pensava apenas no marketing institucional que a marca traria aos negócios, mas agora já há uma consciência maior sobre a necessidade de respeitar o meio ambiente.”

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