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Correio Popular - Caderno C - Pág. 9 - Projeto Ruaminha


Criar um espaço de socialização e convivência na região central é o objetivo principal do projeto Ruaminha, apresentado ontem no Centro Cultural Evolução (CCE). A proposta prevê o fechamento da Avenida Campos Sales, no trecho entre a José Paulino e a Francisco Glicério, e aproveitar o calçadão da Regente Feijó, das 15h de sábado até a meia-noite de domingo, criando um espaço com atividades variadas no coração da cidade. “O Centro fica deserto e abandonado nos finais de semana e feriados, e seus moradores acabam fechados nos apartamentos sem alternativas de lazer”, avalia Jonas Lemos, diretor do CCE, vice-presidente da Associação Amigos do Centro de Campinas (AACC), e um dos idealizados da proposta junto com Paulo Henrique Oliveira, presidente da AACC. “Nosso objetivo é criar um espaço que ofereça uma trégua à violência, onde as pessoas possam ir sem medo”, diz Jonas, lembrando que o projeto é voltado para pessoas de todas as idades. “É uma alternativa de lazer saudável e barato”. A proposta será agora enviada para apreciação da Prefeitura e definição do início da atividade.

A idéia surge como uma contribuição da comunidade ao projeto de revitalização do Centro, desenvolvido pela Administração. Desde sua criação, em setembro de 2000, o CCE vem desenvolvendo várias atividades na região central, como o Auto de Natal, realizado nos três últimos anos, e o Cinema na Praça, entre outros. “A TV e a internet reforçam o isolamento. O Ruaminha quer atrair o povo para a rua em atividades saudáveis. A proposta é que as pessoas tenham novamente a possibilidade de contato”, ressalta Jonas.

“A revitalização do Centro não se restringe a melhora nos prédios, é preciso incentivar a convivência das pessoas”, afirma Oliveira. “A exemplo do que foi feito no Minhocão, em São Paulo, o Centro de Campinas tem alguns espaços que podem ser aproveitados para o lazer da população”, reforça. Ele diz que o fechamento da Avenida Campos Sales, por exemplo, implicaria pouquíssimos transtornos no trânsito, já que bastaria desviar os carros para a General Osório. Além desta, a praça Bento Quirino, na Benjamin Constant, é outra alternativa apontada pela AACC.

A proposta, ainda não oficial, tem o apoio da Prefeitura. Segundo Reinaldo Cicone, diretor de Serviços Públicos e coordenador da Zeladoria do Centro, a Administração é totalmente favorável ao projeto. “Esta é uma boa iniciativa e vem ao encontro do plano de revitalização do Centro”, afirma.

Cicone, que participou de algumas reuniões com os idealizadores do Ruaminha, acredita que a idéia tem tudo para ser implementada. Ele adianta que a equipe da Secretaria de Cultura está, inclusive, levantando as possibilidades de atividades no local.

Durante a apresentação da proposta, ontem, Oliveira anunciou também o lançamento de um ciclo de palestras no auditório do CCE com urbanistas, recreacionistas e integrantes de movimentos de revitalização, como da Vila Olímpia, Viva Centro e Viva Rio. “A revitalização implica em investimentos e ações coletivas”, resume Oliveira.

Segundo Jonas, além da população do Centro, o projeto atende moradores de bairros devido ao fácil acesso. “Temos que descobrir formas de dar qualidade de vida a quem mora no Centro das grandes cidades”, diz Jonas.

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