Campinas/SP - Terça, 23 de abril de 2024 Agência de Notícias e Editora Gigo Notícias  
 
 
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Rua Alberto Belintani, 41
Whatsapp: (19) 98783-5187
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Campinas-SP

 

CICLISTAS LEMBRAM MORTE E PEDEM PAZ NO TRÂNSITO  


O Jornal ALTO TAQUARAL é uma publicação independente, que hoje circula apenas na versão ON LINE mas já circulou mensalmente na região do Alto Taquaral em Campinas (SP). Com tiragem de 15 mil exemplares, sendo entregue de porta em porta para os moradores de 154 condomínios de casas e apartamentos e outros 51 locais de distribuição. Era impresso no formato berliner, em papel couchet com oito paginas coloridas e é impresso em sistema off-set. Seu conteúdo é produzido com reportagens locais e focadas em temas de interesse das populações destes bairros. Os fatos que ocorrem no período entre as edições impressas são noticiadas no www.jornalaltotaquaral.com.br

Editores: jornalistas Gilberto Gonçalves e Cibele Vieira

Sede: Rua Alberto Belintani, 41 - Jardim Colonial - Campinas (SP) Tel: (19) 98783-5187 Email: editor@jornalaltotaquaral.com.br


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A chegada dos ciclistas, antes das 8 da manhã, a pose do grupo após a homenagem e, no detalhe, o "palhaço Melancia" protesta contra a corrupção


Cerca de 30 ciclistas se reuniram no inicio da manhã de domingo, dia 24 de julho, na Lagoa do Taquaral em Campinas, para prestar uma homenagem póstuma ao servente de pedreiro Magnon Pacheco de Aguiar, no dia em que sua morte completou um ano. Pacheco voltava do trabalho em sua bicicleta quando se envolveu em um acidente fatal com um carro, na rua Jasmim, no bairro Chácaras Primavera. Para registrar a data e pedir paz e respeito no trânsito, os ciclistas instalaram uma bicicleta branca e depositaram flores na rua Jasmim, em frente ao número 241, próximo de onde ocorreu o acidente. A homenagem faz parte do movimento mundial Bike Ghost, realizado pela primeira vez em Campinas.

“A bicicleta está inserida no contexto do trânsito, mas somos mais vulneráveis fisicamente e por isso o maior (carro) deve proteger o menor (bike). O movimento pede mais respeito às leis de trânsito, velocidade menor e alerta os ciclistas para a necessidade de usar equipamentos de segurança. Enfim, queremos paz no trânsito, para que esse tipo de homenagem não seja freqüente” disse Eduardo Gomes, um dos organizadores do movimento e integrante do grupo Domingueiras Bike. Ele explica que o ato é uma forma de não deixar que a tragédia caia no anonimato: “é uma pequena e silenciosa ação pelos direitos dos ciclistas de terem seu caminho respeitado, de poderem fazer uma viagem segura e tranquila e é também um recado para os motoristas compartilharem as ruas".

Os ciclistas se reuniram na Lagoa do Taquaral às 7h30 e seguiram até o local do atropelamento que resultou na morte de Magnon Pacheco de Aguiar, de 23 anos. No dia 20 de julho de 2010, ele foi atingido por um veículo na rua Jasmim. Foi socorrido, mas não resistiu e morreu quatro dias depois. No local, o grupo instalou a bicicleta, fez um minuto de silêncio e encerrou com palmas, pouco depois da 8 horas. Depois, seguiram para um percurso até Barão Geraldo, cumprindo uma rotina domingueira de buscar trilhas e praticar o “pedal” com amigos.

Ghost Bike
O Ghost Bike é um movimento mundial em que uma bicicleta velha é pintada de branco por outros bikers e presa em algum objeto próximo ao local do acidente onde um ciclista foi atropelado e morto por um veículo motorizado. A primeira Ghost Bike foi criada em St. Louis, Missouri (EUA), em 2003. O movimento está presente em muitas cidades da Europa, na América do Sul, além de vários municípios brasileiros. Em São Paulo, já existem várias Ghost Bikes pela cidade, entre elas uma instalada na Avenida Paulista em homenagem à ciclista Marcia Prado, que morreu atropelada por um ônibus, fato que gerou “O Manifesto dos Invisíveis” sobre o desrespeito que os ciclistas sofrem diariamente na cidade. Veja mais informações em: http://domingueirasbikeblog.blogspot.com/

Protesto no pedal

O ciclista que se autodenomina "palhaço melancia" compareceu ao evento com nariz de palhaço e disse ser esta uma forma de nostrar sua indignação contra a classe política: "é uma crítica à corrupção, minha manifestação como cidadão, é como um grito de quem não tem voz", afirmou.



 

 
 
   
   
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