Campinas/SP - Terça, 23 de abril de 2024 Agência de Notícias e Editora Gigo Notícias  
 
 
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FAZENDAS PAULISTAS TERÃO CATÁLOGO ONLINE  


A AGÊNCIA DE NOTICIAS E EDITORA CLICKNOTICIA assumiu, a partir de 2021 as funções que desde 1996 a Comunicativa atuava no mercado de comunicação com características próprias de Agência de Notícias e Editora. Assim, também como agência e editora, a CLICKNOTICIAS se propõe a levantar informações de interesse jornalístico, na macro região de Campinas, espontaneamente ou por demanda para difundí-las através do site www.clicknoticia.com.br. Como Editora ela coloca à disposição de instituições públicas ou privadas o seu corpo de profissionais para produção de publicações jornalísticas em todas mídias disponíveis. Ao conhecer a empresa e suas necessidades no setor de comunicação, podem ser sugeridas ferramentas através da elaboração de um Plano de Comunicação, incluindo jornal para os funcionários, publicações institucionais ou específicas para os clientes, produção de conteúdo para sites, criação de hubs e sites responsivos, entre outras. Esse trabalho é pautado por critérios profissionais e éticos acim a de tudo. A Comunicativa Assessoria e Consultoria Jornalística foi criada como prestadora de serviços jornalísticos em abril de 1996 em função da demanda de profissionais capacitados para interrelacionar o segmento corporativo e os veículos de comunicação jornalística. Fone/WS: (19) 987-835187 - (19) 99156-6014


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“A sua identificação é importante para o registro, gestão e preservação e para torná-lo conhecido pela sociedade”, diz Luzia Sigoli Fernandes Costa, do Departamento de Ciência da Informação da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).

A catalogação desses fragmentos da história paulista exige metodologia específica para seu inventário. Seu compartilhamento, por sua vez, demanda o desenvolvimento de um sistema de software que torne essas informações acessíveis via web. “A tecnologia de informação e comunicação é ferramenta fundamental para a preservação”, ela argumenta. E, por tratar-se de patrimônio privado, a catalogação tem de prever que especialistas e proprietários – ou responsáveis pelas fazendas – compartilhem responsabilidade no inventário de seu patrimônio em ferramentas específicas para esse fim.

O projeto “Critérios de metodologias para a realização de inventários do patrimônio cultural paulista” buscou responder aos desafios da catalogação, desenvolvendo uma metodologia que atendesse ao Padrão de Descrição da Informação (PDI) e ao provimento de conteúdos para o sistema web Memória Virtual Rural (MVR).

Apoiado pela FAPESP no âmbito de convênio de cooperação científica com o Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo (Condephaat), da Secretaria Estadual da Cultura, o projeto envolveu o grupo de pesquisa Patrimônio cultural: memória, preservação e gestão sustentável, da UFSCar, coordenado por Costa.

A equipe multidisciplinar, com representantes das áreas de Ciências Humanas, da Informação e da Computação, Arquitetura e Urbanismo, incluiu também pesquisadores do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação da Universidade de São Paulo (ICMC/USP), além das universidades estaduais de Campinas (Unicamp) e Paulista (Unesp) e da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

Padrão de descrição da informação

A metodologia baseada em PDI possibilita a indexação de todo e qualquer tipo de bem patrimonial, de natureza material (arquitetônicos, arqueológicos, arquivísticos, bibliográficos, entre outros) ou imaterial (depoimentos, receitas, festas etc.), incluindo sua representação textual, imagética e sonora.

“O ponto de partida foi o estudo de códigos, normas e recomendações nacionais e internacionais e as experiências de desenvolvimento de inventários patrimoniais com o uso de tecnologias apropriadas para o armazenamento de dados e a disponibilização via web”, explica a pesquisadora.

O segundo passo foi a identificação de uma “instituição de memória” a ser inventariada. “Começamos com 17 fazendas para ter ideia da variedade do acervo que poderíamos encontrar, reduzimos depois para cinco e elegemos finalmente três para completar o levantamento de dados”, afirma Costa. O grupo contou com a colaboração de proprietários para a autorização da pesquisa e consulta do acervo.

O levantamento orientou a criação de fichas de indexação de bens, divididas em 11 grupos de atributos, com informações desde as mais gerais até descrições detalhadas do bem patrimonial, como, por exemplo, o estado de conservação e preservação e o registro de intervenções eventualmente já realizadas.

Esse conjunto de atributos relacionados aos bens patrimoniais passíveis de serem cadastrados – arquitetura, mobiliário etc. – constituíram mais de 63 campos de informações que abastecerão a base de dados do sistema MVR.

Memória Virtual Rural

O MVR começou a ser desenvolvido em 2003 pelo ICMC/USP para a catalogação e disseminação de informações de acervos históricos de várias instituições, no contexto do projeto “Memória virtual de São Carlos”, coordenado por José Carlos Maldonado e apoiado pela FAPESP no âmbito do Programa de Pesquisa em Políticas Públicas. Trata-se de um software livre, ou seja, qualquer instituição que desejar utilizá-lo pode fazê-lo de forma gratuita.

Os primeiros esforços para a padronização de conteúdo, adoção de linguagem controlada e integração e intercâmbio entre sistemas foram desenvolvidos ainda no projeto “Patrimônio Cultural Rural: espaço privilegiado para pesquisa, ensino e turismo”, também apoiado pela FAPESP no âmbito do Programa de Pesquisa em Políticas Públicas, coordenado por Marcos Tognon, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), e encerrado em 2012. Na época, os pesquisadores realizaram estudos dos campos e subcampos de diferentes sistemas nacionais em uso para fundamentar a necessidade de desenvolvimento de um PDI.

No projeto atual, os pesquisadores buscaram consolidar esse padrão, ainda em caráter piloto. Quando a análise de compatibilidade do sistema MVR e do PDI tiver sido concluída, os interessados em cadastrar seus bens patrimoniais poderão usar esse sistema de forma amigável e gratuita. “As informações serão validadas por comitês técnicos e de conteúdo antes de serem disponibilizadas para um público mais amplo”, afirma a pesquisadora.

Há, ainda, desafios na área de segurança dos dados mantidos na base de dados do sistema MVR. “Caso seja de interesse [do proprietário], a própria instituição pode transformar essa base de dados em um sistema privativo, de modo a ocultar dados de sua localização, reduzindo a exposição”, sublinha a coordenadora do projeto.
 

 
 
   
   
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