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Rua Alberto Belintani, 41
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CEP: 13087-680
Campinas-SP
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| ROBERTO SERRÃO FAZ CARNAVAL EM CAMPINAS
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Reduto da boa música brasileira em Campinas, o Tonico´s Boteco tornou-se uma referência cultural no centro da cidade por receber artistas e intelectuais para apresentações, lançamentos e outras reuniões descontraídas. O nome é uma homenagem ao maestro e compositor Antonio Carlos Gomes, cujo apelido era Tonico. O casarão centenário onde está instalado o boteco foi preservado com toda estrutura arquitetônica original, e está localizado em frente a praça Antônio Pompeu, marco zero de Campinas, cercado de referências históricas e culturais. É um ponto de encontro diferenciado na noite campineira: um espaço boêmio onde a informalidade, a sofisticação e o ambiente agradável convivem em harmonia. Na decoração, painéis fotográficos da cidade antiga e posters de obras do maestro. No cardápio, pratos variados que vão desde os acepipes, petiscos e sanduíches especiais até pratos a La Carte. Na parte de bebidas, diferenciais como pingas aromáticas, o stanheguer W Double (exclusividade na cidade) e aperitivos exclusivos, além do chopp e cerveja sempre muito gelados. A casa é do empresário Paulo Henrique de Oliveira, não cobra consumação mínima, aceita todos os cartões de créditos e mantém convênio com os estacionamentos do Carmo e Simopark.
Rua Barão de Jaguará - 1373, no Centro, em Campinas / SP. Reservas de mesa e informações pelo fone: (19) 3236 1664.
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Roberto Serrão, paraense de nascimento e carioca de coração, puxa o samba da “Ala de Compositores” do Tonico’s Boteco, quarta e quinta-feira (dias 5 e 6). Além das grandes composições de sua carreira, como “Nos Pagodes da Vida” e “Amor Sublime”, Serrão tempera o repertório das duas noites com músicas tradicionais de carnaval, entre elas, a marcha rancho “Máscara Negra”, de Zé Ketti, e o samba-enredo que deu o título da Sapucaí de 2002 à Mangueira (de autoria de Lequinho e Amendoim), “Brazil com ‘Z’ é pra cabra da peste, Brasil com ‘S’ é nação do Nordeste”. O show começa às 21h30, com couvert artístico de R$10, sem consumação mínima.
Terceiro convidado do projeto, o sambista elogiou a iniciativa do Boteco de Campinas: “É muito importante este espaço dado aos compositores. Tomara que continue. Espero muito carinho e alegria do público”.
O próximo e último sambista a se apresentar no projeto “Ala de Compositores no Boteco”, em Campinas/SP, será Noca da Portela nos dias 19 e 20 de fevereiro. As reservas de mesa podem ser feitas pelo telefone (19) 3236-1664. O Tonico’s Boteco fica na Rua Barão de Jaguara, 1373, no centro de Campinas, e mantém convênio com os estacionamentos Simopark e Do Carmo.
Biografia
Natural de Belém do Pará, Carlos Roberto Serrão Guimarães – seu nome de batismo, apesar de quase ninguém saber – admite não conhecer sua terra natal. “Saí de lá ainda bebê, aos 11 meses de idade. Já passei ao redor e por cima, quando fui para o exterior, mas lamento nunca ter parado”. Como mora desde pequeno no Rio de Janeiro, orgulha-se em dizer que completou 54 anos em 20 de janeiro, dia de São Sebastião, o padroeiro de sua cidade do coração.
Sua história de amor com o samba começou bem cedo. Aos 5 anos ganhou o primeiro presente de seu pai: uma gaita. Nos tempos de banda no colégio, tocava requinta (pequeno clarinete). E, aos 14, fundava o bloco “Ninguém é de ninguém”, no bairro de São Cristóvão, e, anos depois, a escola Acadêmicos da Abolição, do grupo C.
Roberto Serrão lembra com saudade do tempo em que surgiam compositores e parcerias. “O bloco carnavalesco Cacique de Ramos, há 40 anos, era uma vitrine de intérpretes, como Alcione e Beth Carvalho, e produtores, como Milton Manhães e Rildo Hora. Foi ali que surgiu o grupo Fundo de Quintal”, conta o compositor. Hoje em dia, segundo ele, muita gente da velha guarda não compõe mais porque não vê seu esforço valer a pena. “Eu trabalho como representante comercial. A gente tem que matar um leão por dia. Compor não é meu ganha pão. É minha válvula de escape, ‘tá’ na veia”, confessa o paraense, que se inspira no cotidiano para criar suas obras.
Ainda contando sobre a dificuldade de viver da música, Serrão comenta que a prova disso foi quando, em 1997, no Central Park, Estados Unidos, participou do festival “Summer Stage”. Recebeu o convite da prefeitura de Nova Iorque através de um produtor. “Estava programado um show, mas nós, da velha guarda, fizemos quatro. O público, de cinco mil pessoas, foi muito caloroso”. Assim como Darcy da Mangueira, ele criticou a falta de reconhecimento aos compositores. “No exterior é coisa séria. Aqui, os empresários, por exemplo, não entendem que o patrocínio, o investimento na cultura, dá desconto na hora da prestação de contas com o imposto de renda”.
Apesar de mangueirense, ele não desfila em escola de samba. “Não gosto muito dessas coisas, mas sou pé quente porque a única vez que saí numa escola foi na Vila Isabel, em 1988, e ela ganhou. Hoje, desfilo somente nos blocos Simpatia Quase Amor, de Ipanema, e no Barbas, de Botafogo. São cerca de 15 mil pessoas durante 4 ou 5 horas nas ruas do Rio”.
Roberto Serrão se prepara para lançar, no fim deste semestre, o CD solo Cara da Gente,com músicas suas e de vários companheiros. Ele já gravou dois discos com Noca da Portela – Brasilidade (1990) e Manda me chamar (1996). “Nos pagodes da vida”, regravada por Alcione, e “Amor sublime”, por Elza Soares, são algumas de suas cem composições. “Ainda tenho 300 inéditas”, revela.
Toda quinta-feira, o compositor convida um casal de sambistas para participar do seu projeto chamado “Terapia Popular”, no Centro Cultural Lapases, no Rio. Lá também são expostos quadros, pinturas e poesias de sambistas.
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