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Campinas-SP

 

AUMENTO DE CASOS DE TERÇOL PELA PANDEMIA TEM ESTUDO  


A AGÊNCIA DE NOTICIAS E EDITORA CLICKNOTICIA assumiu, a partir de 2021 as funções que desde 1996 a Comunicativa atuava no mercado de comunicação com características próprias de Agência de Notícias e Editora. Assim, também como agência e editora, a CLICKNOTICIAS se propõe a levantar informações de interesse jornalístico, na macro região de Campinas, espontaneamente ou por demanda para difundí-las através do site www.clicknoticia.com.br. Como Editora ela coloca à disposição de instituições públicas ou privadas o seu corpo de profissionais para produção de publicações jornalísticas em todas mídias disponíveis. Ao conhecer a empresa e suas necessidades no setor de comunicação, podem ser sugeridas ferramentas através da elaboração de um Plano de Comunicação, incluindo jornal para os funcionários, publicações institucionais ou específicas para os clientes, produção de conteúdo para sites, criação de hubs e sites responsivos, entre outras. Esse trabalho é pautado por critérios profissionais e éticos acim a de tudo. A Comunicativa Assessoria e Consultoria Jornalística foi criada como prestadora de serviços jornalísticos em abril de 1996 em função da demanda de profissionais capacitados para interrelacionar o segmento corporativo e os veículos de comunicação jornalística. Fone/WS: (19) 987-835187 - (19) 99156-6014


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CAMPINAS/SP


Estudo aponta aumento da incidência de terçol relacionado à pandemia

Pesquisa apontou que a microbiota da região bucal pode contaminar a região palpebral com o uso da máscara

São Paulo, 28 de abril de 2021 – Enquanto não há tratamento e nem vacina para todos, as medidas sanitárias, como o uso da máscara e do álcool gel, são fundamentais para combater o covid-19.

Entretanto, segundo uma pesquisa publicada pelo American Journal of Ophthalmology, em fevereiro de 2021, o uso da máscara facial está relacionado ao aumento da incidência do terçol e do calázio, inflamações que atingem as bordas das pálpebras.

Os pesquisadores da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, realizaram uma análise retrospectiva de registros médicos da região, comparando a incidência do calázio antes e depois da recomendação do uso da máscara facial.

O aumento, a partir do mês de abril de 2020, em comparação ao mesmo período de 2019, foi muito significativo. Em junho de 2020, por exemplo, o número de casos praticamente dobrou em relação ao mesmo período do ano anterior.

Brasil segue mesma tendência

De acordo com a oftalmologista, Dra. Tatiana Nahas, especialista em doenças da pálpebra, Chefe do Serviço de Plástica Ocular da Santa Casa de São Paulo, a pesquisa corrobora o que acontece na prática clínica. “Realmente, é impressionante a quantidade de casos de terçol e calázio que temos recebido no consultório desde junho do ano passado, com progressivo aumento esse ano”.

A oftalmologista explica que o calázio é uma progressão do terçol. “O terçol é um abcesso. Na maioria das vezes, o líquido é drenado pelo organismo e se resolve sem intervenção. Porém, quando a drenagem não ocorre, a lesão se encapsula e se chama calázio. O que traz o paciente ao consultório é o calázio, cujo tratamento é cirúrgico”.

Bactérias do mal

“Quando estamos de máscara, a respiração é direcionada para a região periorbital. Isso significa que o microbioma, ou seja, as bactérias que colonizam nosso sistema digestivo, entram em contato com nossos olhos. Isso aumenta muito o risco de desenvolver inflamações e infecções nas pálpebras, como o calázio e o terçol”, explica Dra. Tatiana.

“Além disso, a máscara facial acelera a evaporação das lágrimas, piorando os sintomas do olho seco. E sabemos que olho seco está associado tanto a blefarite quanto ao calázio. A secura ocular também altera a glândula de Meibômio. Quando essa estrutura fica obstruída, pode gerar o calázio”, reforça a oftalmologista.

Por fim, o Staphylococcus aureus, por exemplo, está comumente associado à blefarite e é um componente frequente da flora oral humana. Na prática, esses patógenos se incorporam às gotículas expelidas por meio de atividades como falar, espirrar e tossir. Vale lembrar ainda que as pessoas acabam levando a mão ao rosto diversas vezes para ajustar a máscara, o que também contribui para a contaminação da região ocular.

É possível prevenir

O uso da máscara é obrigatório. Obviamente, não é o único fator de risco para desenvolver terçol e calázio. Mas, é nítido que contribui para essas condições.

Dra. Tatiana recomenda manter a higiene bucal em dia, com escovação, uso de fio dental e de um antisséptico bucal. Além disso, as máscaras de pano precisam estar sempre lavadas e higienizadas.

“A umidade e o calor são condições perfeitas para a proliferação das bactérias. Por isso, quando a máscara ficar úmida, é hora de trocá-la. É importante evitar também o ajuste excessivo da máscara para reduzir o contato das mãos com o rosto”, ressalta a especialista.

“Uma dica que pode ajudar é colocar uma fita adesiva, o micropore, na parte superior do nariz, entre os olhos. Isso serve tanto para evitar a contaminação pela respiração quanto para reduzir a necessidade de ajustar a máscara a todo momento”, cita Dra. Tatiana.

Por último, quem tem blefarite, que é uma inflamação crônica das pálpebras, deve realizar a higiene das pálpebras diariamente, com um xampu neutro infantil.

“Como vimos, temos estratégias importantes que podem ser adotadas para evitar o calázio, nos mantendo protegidos com o uso da máscara”, finaliza Dra. Tatiana.
 

 
 
   
   
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