MAIS UM SURTO DE COVID 19 EMM PALTAFORMA DA PETROBRAS
|
|
A AGÊNCIA DE NOTICIAS E EDITORA CLICKNOTICIA assumiu, a partir de 2021 as funções que desde 1996 a Comunicativa atuava no mercado de comunicação com características próprias de Agência de Notícias e Editora. Assim, também como agência e editora, a CLICKNOTICIAS se propõe a levantar informações de interesse jornalístico, na macro região de Campinas, espontaneamente ou por demanda para difundí-las através do site www.clicknoticia.com.br. Como Editora ela coloca à disposição de instituições públicas ou privadas o seu corpo de profissionais para produção de publicações jornalísticas em todas mídias disponíveis. Ao conhecer a empresa e suas necessidades no setor de comunicação, podem ser sugeridas ferramentas através da elaboração de um Plano de Comunicação, incluindo jornal para os funcionários, publicações institucionais ou específicas para os clientes, produção de conteúdo para sites, criação de hubs e sites responsivos, entre outras. Esse trabalho é pautado por critérios profissionais e éticos acim a de tudo. A Comunicativa Assessoria e Consultoria Jornalística foi criada como prestadora de serviços jornalísticos em abril de 1996 em função da demanda de profissionais capacitados para interrelacionar o segmento corporativo e os veículos de comunicação jornalística. Fone/WS: (19) 987-835187 - (19) 99156-6014
» Baú
de Notícias
»
Galeria
de Fotos
»
Clipping
|
|
CAMPINAS/SP
Mais um surto de contaminação pela Covid-19 foi registrado em plataformas de petróleo da Petrobrás. Desta vez, na P-47, no campo de Marlin, na Bacia de Campos (RJ), onde treze petroleiros desembarcaram com sintomas da doença ao longo da semana. A situação é crítica por questões sanitária e de segurança. Em média, 150 pessoas trabalham na plataforma, onde o risco iminente de contaminação assusta a categoria.
Este é mais um flagrante do descaso da gestão da Petrobrás com a saúde de seus empregados e que levou a categoria a entrar em greve em defesa da vida, no último dia 4, por tempo indeterminado. A recusa da empresa em cumprir condições mínimas para a preservação da saúde dos trabalhadores, diante da pandemia da Covid-19, vem sendo denunciada sistematicamente pela Federação Única de Petroleiros (FUP) e sindicatos filiados.
"Boa parte das pessoas que estão a bordo da P-47 por mais de 14 dias poderiam não estar no meio deste surto. A greve sanitária é justamente pela melhoria dos protocolos de embarque, dos protocolos de testagem. No mínimo, a testagem tem que ser semanal, que é o período de incubação do vírus", destaca Alexandre Vieira, coordenador do Departamento de Saúde e Segurança do Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense (Sindipetro-NF).
Segundo ele, é preocupante mais uma plataforma sofrendo com surto de Covid-19. Enquanto isso, não há ações eficazes no combate à pandemia promovidas pela gestão da Petrobrás, nem das empresas terceirizadas. Vieira lembra que categoria reivindica a adoção de medidas de segurança e protocolos sanitários recomendados pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) e pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), como o uso de máscaras adequadas para todos e testagens.
"A diretoria do Sindipetro-NF segue recebendo denúncias da insistência da Petrobrás em manter trabalhadores por mais de 14 dias embarcados, descumprindo a lei 5811. A greve sanitária se mostra cada vez mais necessária, em defesa da vida", afirma Vieira.
Enquanto isso, aumentam rapidamente os casos de Covid-19 na Petrobrás. O Boletim de Monitoramento da Covid-19 de número 56, publicado no site do Ministério das Minas e Energia (MME) na última segunda-feira (10/5), revela total de 6.592 mil empregados da Petrobrás infectados por Covid-19 desde o inicio da pandemia. Isso representa 14,2% do contingente de empregados próprios da empresa. Segundo o Ministério, foram registrados 32 óbitos. Mas de acordo com informações recebidas pela FUP, com base em denúncias, chega a 80 o número de mortes.
Os dados do MME contabilizam 6.348 trabalhadores da Petrobrás recuperados. E mostram que a semana começou com 175 novos casos confirmados e em quarentena, e 47 hospitalizados. A maior incidência da doença, mais de 70% do total, ocorre em plataformas offshore.
Os surtos mais recentes registrados pelo Sindipetro-NF na Bacia de Campos ocorreram nas plataformas P-25 e P-31 (campo de Albacora); P-35 (Marlim); P-53 (Marlim Leste); P-54 (Roncador); P-48 (Caratinga); e P-38 (Marlim Sul).
Somente em abril, foram mais de 500 petroleiros contaminados nas unidades marítimas, segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
|
|