Campinas/SP - Segunda, 15 de setembro de 2025 Agência de Notícias e Editora Gigo Notícias  
 
 
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SINDUSCON QUESTIONA MUDANÇAS NO IMPOSTO DE RENDA  


A AGÊNCIA DE NOTICIAS E EDITORA CLICKNOTICIA assumiu, a partir de 2021 as funções que desde 1996 a Comunicativa atuava no mercado de comunicação com características próprias de Agência de Notícias e Editora. Assim, também como agência e editora, a CLICKNOTICIAS se propõe a levantar informações de interesse jornalístico, na macro região de Campinas, espontaneamente ou por demanda para difundí-las através do site www.clicknoticia.com.br. Como Editora ela coloca à disposição de instituições públicas ou privadas o seu corpo de profissionais para produção de publicações jornalísticas em todas mídias disponíveis. Ao conhecer a empresa e suas necessidades no setor de comunicação, podem ser sugeridas ferramentas através da elaboração de um Plano de Comunicação, incluindo jornal para os funcionários, publicações institucionais ou específicas para os clientes, produção de conteúdo para sites, criação de hubs e sites responsivos, entre outras. Esse trabalho é pautado por critérios profissionais e éticos acim a de tudo. A Comunicativa Assessoria e Consultoria Jornalística foi criada como prestadora de serviços jornalísticos em abril de 1996 em função da demanda de profissionais capacitados para interrelacionar o segmento corporativo e os veículos de comunicação jornalística. Fone/WS: (19) 987-835187 - (19) 99156-6014


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CAMPINAS/SP

A tributação de dividendos terá impacto sobre uma forma de empreender do setor imobiliário

A proposta do Ministério da Economia de mudanças no Imposto de Renda (IR) aliviará a carga tributária das empresas e atrairá investimentos?

No âmbito da pessoa física, teríamos o aumento, de R$ 1,9 mil para R$ 2,4 mil, da parcela isenta de IR sobre os rendimentos. Para compensar a perda da arrecadação, os dividendos recebidos das empresas passariam a ser tributados à alíquota de 20%, sendo isentos até R$ 20 mil por mês ou R$ 240 mil por ano.

Nas empresas, o IR sobre o lucro real seria reduzido de 25% para 20%, pelo período de dois anos, diminuindo-se 2,5 pontos percentuais a cada ano. Entretanto, não haveria alívio nos encargos sociais sobre a folha de pagamentos e a Contribuição sobre o Lucro Líquido (CSLL) se manteria à elevada alíquota de 9%.

A proposta ministerial ainda acabaria com a isenção das empresas de recolherem IR sobre os juros pagos aos acionistas.

A atualização da parcela isenta do IR trará benefícios à economia. Favorecerá o aumento do consumo, do emprego, da renda e da arrecadação. Mas é preciso atentar ao risco de o Congresso elevar essa parcela para R$ 3 mil, compensando-se a perda de arrecadação com novos aumentos tributários.

A diminuição do IR sobre o lucro das empresas também será bem-vinda. Mais recursos sobrariam para investimentos na elevação da produtividade, beneficiando o consumidor final.

Há dúvidas, entretanto, sobre o efeito que traria a tributação dos dividendos. Boa parte da atratividade da captação de capitais privados internos e externos para o financiamento das empresas baseia-se na isenção tributária existente. Sem essa isenção, o Brasil passaria a ter uma das maiores cargas tributárias sobre renda (cerca de 40%), se comparada com os países da OCDE, desestimulando a atração de investimentos estrangeiros.

Se a distribuição de dividendos entre empresas também sofrer tributação, na contramão dos modelos internacionais que apenas tributam os dividendos distribuídos para as pessoas físicas, o novo sistema impactará empresas que se associam em Sociedades de Propósito Específico (SPEs) - um modelo de negócio usual em setores como o imobiliário - e também em estruturas que se organizam por meio de holdings. Seria um desestímulo ao investimento e à diversificação em novas atividades.

Já o fim da isenção dos juros sobre capital próprio poderá trazer dificuldades às empresas que se socorrem dos recursos dos sócios ou acionistas, em face de restrições à obtenção de crédito ou do encarecimento de financiamentos bancários. Aqui teremos aumento da carga tributária.

Ainda será preciso acompanhar o efeito de eventuais “jabutis” a serem introduzidos pelo Congresso, e o andamento das demais fatias da reforma tributária, para sabermos se, ao final das contas, conseguiremos aliviar a carga tributária sobre a produção de bens e serviços, e atrair investimentos para financiar o desenvolvimento do país.
 

 
 
   
   
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