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Campinas-SP

 

FORÇA LATINA NO CONCERTO DA ORQUESTRA JOVEM  


A Orquestra Jovem de Campinas foi criada em abril de 2002 com o objetivo de incentivar a formação de um público para a música clássica e proporcionar mais oportunidades aos jovens da região que desejam ingressar neste segmento. A Sinfônica Jovem, que já se apresentou em importantes espaços culturais da região, reúne os 50 melhores músicos, entre 15 e 27 anos, da Unicamp e do Interior do Estado de São Paulo. Todos esses músicos recebem uma bolsa, obtida através dos apoios da Unicamp e Petrobrás. Desde 2002, a Sinfônica se apresenta sob a regência da maestrina Simone Menezes e está vinculada ao Núcleo de Integração Cultural da Unicamp (Nidic). Os ensaios ocorrem às terças e quintas das 17:30 às 19:30 no Espaço Cultural Casa do Lago (Rua Érico Veríssimo, sem número; Cidade Universitária Zeferino Vaz, Distrito de Barão Geraldo). O telefone para contato é o (19) 3788-1702.


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Peças que evocam ares ciganos, grandes amores e ardentes paixões. É com este clima “quente” que a OSJC (Orquestra Sinfônica Jovem de Campinas) encerra sua temporada 2004/05 de concertos apresentando, em Campinas, a ópera “Carmem”, do compositor francês Bizet, e “El amor brujo”, do compositor espanhol Manuel de Falla, ambas peças que compõem o chamado repertório latino de música erudita. Ainda no programa, a OSJC interpreta a “Sonata em ré (Burrico de Pau)” do compositor campineiro Carlos Gomes.

Os concertos acontecem dias 15, terça-feira, na Casa do Lago da Unicamp (Universidade de Campinas), às 19h, em um ensaio aberto ao público com as peças sendo comentadas, e na quinta-feira (17), às 20:30h, no teatro interno do Centro de Convivência, com entradas a R$5,00. Para as duas apresentações a soprano Clarice Rodrigues é a convidada especial. A regência da orquestra fica a cargo da maestrina Simone Menezes.

Baseada no romance do compositor Francês Prosper Mérimée, a ópera “Carmem”, conta a história de uma cigana que trabalhava em uma fábrica de cigarros em Sevilha, na Espanha, e que com seu jeito sedutor atraiu o amor de um Sargento da Milícia chamado Don José, com quem teve um ardente romance. A abertura da ópera é bastante agitada e pontuada com diversas melodias que aparecem no decorrer da peça.

Já “El amor brujo”, de Manuel de Falla (1876 – 1946), foi escrita em 1915 baseada em contos ciganos do interior da Espanha. O compositor foi bastante influenciado pela mãe, dançarina de flamenco, e que interpretava antigas histórias ciganas para o filho. Na execução da peça o público poderá acompanhar a história da cigana Candela, que viveu o drama de ser perseguida por seu antigo amante morto, e reaparecia toda vez que outro homem se aproximava de Candela no anseio de tentar tomar o seu antigo lugar.

Segundo Simone Menezes, maestrina responsável pela OSJC, o clima de ardentes paixões que permeia o repertório das duas apresentações não foi proposital, mas acabou chamando a atenção por servir como resgate das obras desses importantes compositores. “É uma forma que a orquestra encontrou de resgatar a importância desses compositores chamados latinos, por conta de suas obras, e que acabam, por conta dos grandes compositores alemães e austríacos dentro da Europa, um pouco ofuscados perante ao grande público”, disse.

Na seqüência do concerto os jovens músicos da OSJC interpretam a sonata em ré para cordas, do maestro campineiro Carlos Gomes (1836 – 1896). Composta em 1894 a obra é considerada uma das mais belas peças do compositor, por ser um exemplar único de sua escrita para grupo de cordas. A Sonata em ré é composta por quatro movimentos distintos: Allegro Animato, allegro scherzoso, Largo e Vivace (burrico de pau), e foi escrita dois anos antes da morte de Carlos Gomes.

“Essa peça é um trabalho cheio de leveza, com climas musicais distintos que variam de valsas, que nos remetem aos bailes do início do século, até brincadeiras descritivas. Ela se tornou famosa por seu último movimento conhecido como “o burrico de pau”, onde Carlos Gomes usa um recurso chamado ricochete onde os instrumentistas de corda tocam com o arco saltando na corda dando um efeito descritivo muito interessante”, completa Menezes.

Os dois concertos da OSJC marcam o fim de uma maratona de mais de 20 concertos em uma turnê de sucesso que visitou, em um ano, oito cidades da região de Campinas. Neste período, a orquestra, formada por pouco mais de meia centena de jovens músicos com idades entre 15 e 27 anos gravou um CD que tem previsão e ser lançado ainda este ano.

Com uma maneira didática de executar clássicos da música erudita no intuito de formar uma nova geração de músicos e apreciadores da música erudita, a OSJC vem se consolidando no cenário brasileiro, sendo apontada por críticos como uma das grandes Orquestras do país formadas por jovens. Nomes como o maestro Parsival Modolo, da universidade Mackenzie, o professor do Departamento de Música da Unicamp e integrante do trio Carcoarco, Esdras Rodrigues, além do professor e pesquisador Jonatas Manzolli, são uns dos que se renderam ao trabalho desenvolvido pela orquestra, que com pouco mais de três anos de fundação, mostra a força, conjunto, técnica e disciplina na execução de clássicos do repertório erudito.
Fonte: Simone Menezes , maestrina responsável pela OSJC – fone (19) 9777-7299
Apoio à imprensa:
Comunicativa Assessoria e Consultoria Jornalística
Fones (19) 3256 4863 / 3256 9059
Jornalista: Rodrigo Rossi (19) 3284-7755 – 9219-6544

 

 
 
   
   
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